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Bacabal,05/02/2025

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Rogério Alves

A Internet e os livros: ferramentas complementares na formação cultural


A Internet e os livros: ferramentas complementares na formação cultural

A Internet e os Livros: Ferramentas Complementares na Formação Cultural

A internet revolucionou o mundo. Ao aproximar as pessoas e democratizar o acesso à informação, tornou-se uma ferramenta poderosa para o conhecimento. Com poucos cliques, podemos acessar cursos gratuitos, aprender novas habilidades e nos conectar com culturas distintas. Redes sociais, portais de notícias e plataformas digitais são úteis para mantermos contato com o mundo, enriquecendo debates e ampliando horizontes.

Entretanto, essa vasta oferta de informações trouxe um desafio: o consumo de conteúdos superficiais e efêmeros. Entre memes, modinhas e publicações rápidas, muitas vezes falta espaço para reflexões profundas e análises críticas. A internet não é o problema; o uso que fazemos dela é o ponto central. Uma ferramenta tão poderosa quanto a web exige discernimento. Assim como um martelo pode construir ou destruir, a internet pode educar ou alienar, dependendo de como é utilizada.

Nesse contexto, a leitura de livros mantém seu papel essencial na formação cultural e intelectual. Livros não são apenas fontes de conhecimento; são portais que nos transportam para outros mundos, nos conectam com o passado e nos preparam para o futuro. Ao mergulhar em uma obra literária, vivemos experiências que não são possíveis em outros meios: sentimos o peso das palavras, apreciamos a riqueza dos detalhes e nos permitimos o luxo da introspecção. A leitura não apenas ensina a escrever e a falar corretamente, mas também nos torna mais humanos, ao estimular a empatia e a imaginação.

Se a internet é a ferramenta da conectividade, o livro é o alicerce da cultura. Ambos podem coexistir, mas o livro tem uma magia insubstituível. É nele que encontramos o tempo necessário para refletir, aprender e crescer. Enquanto a internet informa, o livro transforma. Por isso, é imprescindível que resgatemos o hábito da leitura em meio ao frenesi das telas, para que possamos, como sociedade, cultivar um futuro mais consciente e enriquecedor.

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Rogério Alves é Advogado.




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